Prof.Ana Maria Klien
Educação comunitária e direitos humanos
- Educação comunitária: até meados dos anos80 era relacionada a educação não formal, e caracterizada por processos educativos coletivos.
- Contexto escolar: a partir de 1980 e com intensificação na década de 90 que surge a educação comunitária associada ao contexto escolar dentro de uma perspectiva de educação formal, caracterizada pela democratização do espaço e das relações, da relação de todos os participantes envolvidos nos processos educativos e da melhoria da qualidade da educação.
- Objetivo: Desenvolvimento de um "sujeito coletivo", isto é, de sujeitos que se compreendam em meio a coletividade, que se tornem co-responsáveis pelas ações, relações, conflitos e decisões que ocorram na comunidade.
- Os problemas de uma determinada comunidade passam a ser discutidos e passam a ser objetos de reflexão dentro da escola, o que se aprende tradicionalmente na escola se articula com a vida cotidiana dos estudantes numa perspectiva de formação para a cidadania.
- Os temas vivenciados pelos estudantes passam a ser discutidos à luz dos conhecimentos das disciplinas.
- A carta das cidades educadoras reconhece que a educação não é uma função restrita a escola, todos da sociedade educam as pessoas que vivem na sociedade, portanto a cidade é um contexto educativo.
- Aprender na cidade: tem como locus da educação, a própria cidade ou seja todas as instituições educativas que compõem a cidade, passam a fazer parte da rede educativa: Museus, organizações não governamentais, parques, praças são espaços que podem ser de encontros e vivências, espaços educativos.
- Aprender da cidade: é um agente informal, convivendo na cidade, convivendo com as pessoas aprendemos o tempo inteiro. Nem todas as aprendizagens são desejáveis, há coisas que se aprende convivendo com a cidade que não são interessantes para uma sociedade democrática, para uma sociedade que respeita direitos.
- Aprender a cidade: é conhecer a cidade, saber dos seus potenciais, saber que cada indivíduo é um cidadão com papel ativo e que pode transformar a sua realidade.
- Mapear: ação ampla que visa o olhar para as potencialidade e na comunidade da qual a escola se insere.
- onde/ o quê: locais, organizações, instituições, pessoas.
- quem: quais as pessoas com quem foi feito o contato.
- por quê: justificativa sobre o local organizado, instituição ou pessoa como potencial parceiro.
- Trilhas educativas: contexto pedagógico, olhares orientados por temas específicos. Duplo caráter.
- Intensionalidade e objetividade: dadas pelo tema
- Caráter "caleidoscópio": percepção das pessoas a cerca da sua comunidade, desafios, potenciais (humanos, equipamento, locais) e como elas se implicam.
- Projetos transversais e interdisciplinares: a partir de tema articulam a realidade com os conteúdos curriculares, a formação em valores, a consciência crítica e a cidadania ativa.
- Direitos Humanos: são comuns a todos sem distinção de etinia, nacionalidade, sexo, classe social, nível de instrução, religião, opinião política, orientação sexual, ou qualquer tipo de julgamento moral.
- DH e democracia: liberdade, igualdade e solidariedade.
- Na escola: se traduzem em conhecimentos, valores e ações necessárias à formação dos cidadãos em sociedade democrática e ao desenvolvimento integral do ser humano.
Os homens precisa aprender conhecer os seus direitos e conquistar.
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