domingo, 28 de abril de 2013

Módulo III Convivência Democrática Vídeo-aula extra

Módulo III - Semana 8 - Vídeo-aula extra

Convivevência Democrática na Escola


 
      Esse vídeo nos traz um pouco da história do bairro do Bom Retiro, que é um bairro que recebe imigrantes de várias parte do mundo, uma característica também notada na Escola Estadual Marechal Deodoro - São Paulo - SP, onde crianças de diferentes origens convivem no mesmo espaço. Nessa escola aproximadamente 30% dos 780 alunos são estrangeiros ou filhos de estrangeiros, principalmente bolivianos, paraguaios, coreanos e japoneses.
     As professoras relatam que alguns alunos se sentem incomodados ao serem chamados de bolivianos, japonesa e acabam se fechando em pequenos grupos "iguais", se aproximam por semelhanças culturais e étnicas.
     Apesar de não ter nenhum projeto específico sobre as diferenças culturais e etnicas na escola, a diversidade é tratada cotidianamente.
    Há alguns quilômetros da escola um grupo de educadores da escola de aplicação da USP desenvolvem um projeto que discutem questões étnico raciais com os alunos, é um projeto "Negritude" que nasceu depois que os professores perceberam um problema de convivência relacionados ao preconceito, as atividades são feitas em horários reservados para o projeto e cotidianamente em sala de aula.

Módulo III Direitos Humanos Vídeo-aula extra

Módulo III - Semana 8 - Vídeo-aula extra

     Práticas Educacionais em Direitos Humanos na Escola

     Esse vídeo nos traz relatos de experiências onde os alunos aprendem sobre Direitos Humanos tanto na teoria quanto na prática.
      Na Escola Estadual Professora Therezinha Sartori um problema que aconteceu no bairro com a falta de água, serviu de motivação para o desenvolvimento de um projeto sobre os Direitos Humanos.
     A professora Priscila relata que partindo do problema levantado pelo aluno deram início ao projeto que teve como foco trabalhar os Direitos Humanos e aproveitou para trabalhar o voto consciente, já que era um ano eleitoral os alunos escreveram um "editorial", um artigo de opinião sobre os aspectos que os incomodavam no entorno de suas residências como forma de protesto para chamar a atenção dos políticos de sua cidade para os problemas.

 

     A professora de Arte também aproveitou o tema dos Direitos Humanos para que os alunos refletissem sobre uma obra de Pablo Picasso onde os alunos puderam refletir sobre a tristeza, fome, perda, entre outros sentimentos e relacionaram esses sentimentos com os Direitos Humanos.
 
Obra de Pablo Picasso


Módulo III Convivência democrática Vídeo-aula 28

Módulo III - Semana 7 - Vídeo-aula 28
Prof. Roseli Fischmann

     Encaminhamentos pedagógicos na escola pública sobre a questão religiosa

     Essa aula trata da questão religiosa na educação, o ensino religioso do ponto de vista do direito à liberdade de religião, acaba esbarrando no proselitismo; porque é feito pelas igrejas, pelas comunidades religiosas, então é confuso colocar esse tipo de elaboração.
     Essa proposta de ensino religioso nas escolas públicas está em discussão no Supremo Tribunal Federal, e está sendo colocado como institucional o modo como o ensino religioso vem se dando por todo o Brasil, porque fere a liberdade de consciência de crença e de culto.
    

    
                                 Lei de Diretrizes e Bases - Lei 9394/96

 
     Abaixo segue um vídeo que considero importante e vem de encontro com essa aula.


    

Módulo III Convivência Democrática Vídeo-aula 27

Módulo III - Semana 7 - Vídeo-aula 27
Prof. Roseli Fischmann

     A produção da identidade/diferença - a questão religiosa

     Cada ser humano é unico e portanto diferente um do outro, cada pessoa faz a sua história, faz o seu lugar por diversos aspectos; na sua origem familiar, o bairro onde mora, as experiências que a sua família transmitiu e as experiências que vamos construindo, a escola que estudou, entre outros aspectos.
     A diversidade religiosa é um fenômeno que está no mundo, as pessoas acreditam de muitas formas, muitas origens, os monoteístas: os cristão, mulçumanos e os judeus. Depois temos aqueles que acreditam em muitos deuses ou politeístas: como maior parte das religiões de matriz africana.
     Todos nós somos diferentes, e diferença não é desigualdade; nós precisamos ser diferentes, mas a igualdade do ponto de vista ético, do ponto de vista da cidadania está lá e não pode ser tocada, a diferença é um direito que existe no pensamento no modo de ser, em tudo aquilo que nós temos.
     O que não pode ser esquecido é que perante a lei todos somos iguais, a escolha religiosa é uma opção de cada um e deve ser respeitada.

    
                                        Constituição Federal - 1988
   
    
                                                 Constituição Federal - 1988
    
    

Módulo III Direitos Humanos Vídeo-aula 26

Módulo III - Semana 7 - Vídeo-aula 26
Prof. Aida Monteiro

     O papel da escola no processo educativo de Direitos Humanos

     Nessa aula será abordado o papel da escola no processo educativo de direitos humanos.
     Entendemos que a escola é um espaço muito importante porque é um local onde nós socializamos, aprendemos e construímos diferentes aprendizagens, tanto no campo cognitivo, afetivo e emocional.
     A escola tem uma função social, é uma instituição que reúne pessoas que criam, constroem, discutem e que podem realmente socializar os seus conhecimentos.
     A educação é multidimensional, porque traz conhecimentos que perpassam as nossas subjetividades , esses conhecimentos vão sendo transversalizados.
     A escola para trabalhar uma proposta realmente de educação, que tenha como finalidade e tenha em vista o objetivo de educar para o respeito, para a materialização e até mesmo para a defesa e ampliação dos direitos humanos é preciso que tenha uma intencionalidade, não há projeto sem direcionamento.
    Todo projeto pedagógico é político porque é uma intenção de valores, proposições e fortalecimento da democracia.
     A escola deve desenvolver ações democráticas,valores e atitudes que vão fortalecer  a ampliação dos direitos, o respeito aos direitos, intolerantes com qualquer tipo de preconceito, intolerantes com qualquer tipo de discriminação,é necessário fazer um projeto com orientador, norteador do conjunto de suas ações.


      Se podemos aprender a ser racistas, discriminatórios, preconceituosos ou homofóbicos, nós também podemos aprender a não ser. Nós podemos aprender a ser solidários, tolerantes e isso é um processo de aprendizagem que desde criança até o último dia de vida estamos aprendendo; e a escola é esse espaço importantíssimo porque ela trabalha nesse diálogo permanente com conhecimento, mas também com valores e atitudes, que levam a pessoa a ação.
     É importante que a escola trabalhe nas diferentes linguagens, nós temos uma riqueza enorme na diversas regiões do país, coma as linguagens no campo musical, teatral, corporal, da plástica, poesia.
     A escola precisa trabalhar a identidade das crianças, a identidade dos jovens, mostar a importância que ele tem, que é um sujeito importante e por isso um sujeito de direitos e sujeito de deveres, pois os direitos e deveres são próximos e se houver apenas direitos e não houver deveres, os direitos deixam de ser direitos e passam a ser privilégios.

     
   
    

     
    

Módulo III Direitos Humanos Vídeo-aula 25

Módulo III - Semana 7 - Vídeo-aula 25
Prof. Sinara Zardo

     Comitês de EAD: parcerias possíveis

     Histórico da Educação em Direitos Humanos:

     A proposta de organização de comitês de educação em direitos humanos tem como fundamento a Convenção de Viena, de 93, da Conferência Mundial dos Direitos Humanos, que trabalha a educação como um elemento e uma estratégia a ser implementada nos diferentes países para se constituir uma cultura de direitos.
     A Conferência de Viena é um marco, tanto por introduzir essa questão da educação em direitos humanos pensando na perspectiva de formar sujeitos de direitos, e por ter um impacto na elaboração e implementação das políticas de direitos humanos de todos os países.
     Em 2003 o Brasil instituiu o Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos, que é instituído na Secretaria de Direitos Humanos, vinculado ao Ministério da Justiça, portaria nº 98.
     Esses Comitês devem servir como órgão de elaboração e de implementação e de monitoramento da implementação da política de direitos humanos e de educação em direitos humanos nos Esatos e Municípios. O Comitê é formado por diferentes profissionais, sejam da área da educação, da justiça e segurança, mídia ou outros profissionais que se envolvam com a questão dos direitos humanos.

     Objetivos dos Comitês:
  • formular a política de educação em direitos humanos nos Esatdos e Municípios;
  • deliberar sobre estratégias de implementação dessa política;
  • monitoramento  sobre a questão da violação dos direitos humanos
     Esses objetivos são colocados no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, mas começa a ser implementado pelo governo federal em 2007, com parcerias de Universidades e com as Secretarias de Estado.
  
     Abaixo segue um vídeo sobre os direitos humanos que achei importante compartilhar.
      http://www.youtube.com/watch?v=T48hEW1mubw


    

Módulo III Convivência Democrática Vídeo-aula 24

Módulo III - Semana 6 - Vídeo-aula 24
Prof. Claudia Viana

     Gênero e diversidade sexual: desafios para a prática docente



     Essa vídeo-aula é uma sequência da vídeo-aula 23 que teve como foco o conceito de gênero, no entanto agora a preocupação será em ver como essas relações afetam as práticas e interações estabelecidas no espaço escolar.
     Lembramos que tanto as relações de gênero quanto a diversidade  sexual que dela faz parte se constituem num campo que nós denominamos direitos humanos.
     O Estado e as suas políticas nacionais e locais interpretam e regulam em suas leis várias disposições que se ligam ao gênero: várias das concepções de família, reprodução, educação, estilo de vida, muitas delas entrelaçadas com a construção das relações de gênero.
     O Estado não é neutro, ele regula as identidades sociais e tem tanto na mídia quanto na escola instituições que são muito importantes para o reconhecimento de algumas diferenças, ou para a exclusão social.

     Duas dimensões do conceito de gêneros:
  • Na primeira dimensão o gênero estabelece uma imbricação com a sexualidade, ou seja gênero e sexualidade são socialmente construídos.
  • Na segunda dimensão amplia a análise dos processos de democratização da educação com a demanda dos movimentos sociais.
     Nos programas e planos de educação a partir dos anos 90, podemos reconhcer várias demandas dos novos movimentos sociais, a Constituição Federal de 1988 foi um grande marco.
     No governo de Fernando henrique Cardoso, sob a coordenação do Ministério da Educação se instaura o processo de introdução do gênero e da sexualidade com forte ênfase no currículo, sob a forma de temas transversais a serem explorados e desenvolvidos por professores, Utilização dos Parâmetros Curriculares Nacionais e Referencial Curricular Nacional para a educação infantil, além de várias outras diretrizes que são instrumentos de referência para a construção do currículo a aprtir de uma perspectiva de gênero e de sexualidade.






     

Módulo III Convivência Democrática Vídeo-aula 23

Módulo III - Semana 6 - Vídeo-aula 23
Prof. Claudia Viana

     Relações sociais de gênero: um direito e uma categoria de análise

     A discussão de gênero nasce no contexto das lutas por direitos sociais.
     A constituição das relações de gênero está diretamente ligada a ampliação do direito das mulheres:
  • Direito ao voto;
  • Direito ao trabalho remunerado;
  • Direito de ir e vir.
       
     Utilizamos o conceito de gênero para sair das explicações sobre as diferenças entre homens e mulheres que na nossa sociedade estão fundamentadas quase que exclusivamente em características biológicas.
     A idéia é registrar o caráter social do conceito que remete à dinâmica da transformação dos valores sociais que é histórico e social.
     No gráfico apresentado percebemos que na educação ainda há desigualdades em relação a raças, cor e até mesmo em determinadas regiões. Em geral a mulher tem um nível maior de escolarização, mas ainda percebemos que é preciso fazer mais, pois as mulheres continuam ganhando menos que os homens e as mulheres negras ganhando menos que as mulheres brancas.

     Abaixo segue um vídeo: A realidade da mulher brasileira. O vídeo fala sobre as lutas das mulheres por igualdade de direitos, a partir dos anos 60 e 70 os grupos de mulheres e movimentos feministas se espalharam por todo o Brasil em busca da redemocratização do país.


sábado, 27 de abril de 2013

Módulo III Direitos Humanos Vídeo-aula 22

Módulo III - Semana 6 - Vídeo-aula 22
Prof. Sinara Zardo

     EDH, inclusão e acessibilidade



     Falar em direito humano à educação contempla também os alunos da Educação Especial que vai ser um público específico, que são os alunos com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação, pensando a inclusão escolar desses alunos da educação especial na perspectiva do direito e na perspectiva do direito humano à educação, tratando a acessibilidades como uma categoria que traz a questão da dignidade, da participação e da autonomia aos alunos com deficiência no contexto do sistema de ensino.
     Falar na questão da inclusão é tratar o movimento amplo que se trata do direito à educação e um movimento que tem como princípio o respeito à diferença humana; esse movimento se intensifica nos últimos anos principalmente a partir da década de 90 no Brasil, quando começa a se discutir possibilidades e alternativas de inclusão para pessoas com deficiência que historicamente estiveram excluídas do sistema de ensino
     O movimento da educação inclusiva tem essa perspectiva de trabalhar a articulação entre os conceitos de igualdade e diferença e também o conceito de alteridade, ou seja, como é que eu enxergo o outro e considero a igualdade no sentido do direito.
     Historicamente as pessoas com deficiência foram excluídas da sociedade.
     No final da modernidade começa o interesse dos educadores e dos psicólogos em estudar e acompanhar o desenvolvimento das pessoas com deficiência.
     É na contemporaneidade com a evolução das políticas dos direitos humanos que começamos a pensar em uma perspectiva de integração dessas pessoas na sociedade, e a questão da acessibilidade se coloca como eixo central de uma perspectiva inclusiva porque trabalha no sentido de possibilitar  a autonomia e a independência dessas pessoas em todos os contextos, seja na escola, seja no trabalho, seja na sociedade em geral.

     Há dois paradigmas que demarcam a tragetória política de luta pela inclusão dos alunos da educaçõa especial na sociedade e na escola.
     Integração: médico/clinica, a pessoa com deficiência é que tem que se adequar para posteriormente ser inserida no contexto de ensino,
     Inclusão: a escola é que tem que aceitar esse sujeito com deficiência, identificar suas necessidades educacionais específicas e possibilitar uma prática pedagógica que seja baseada na diferença.
     Essa questão da inclusão traz uma perspectiva de questionar a padronização que sempre foi colocada no sistema de ensino, ela se relaciona intrinsicamente com a questão dos direitos humanos, porque se a educação é um direito de todos, como coloca na prórpia Declaração Universal dos Direitos humanos.

     A constituição de 1988 traz no seu artigo 205 o direito de todos à educação e no artigo 208 coloca a questão do atendimento educacional especializado aos alunos da educação especial como um direito assegurado.
     A LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 9394 de 1996, traz um capítulo específico para a educação especial, composto pelos artigos 58, 59 e 60, que asseguram que os alunos da educação especial tem direito a um currículo adaptado, ou seja, acessível no sistema de ensino, bem como o direito à escolarização e ao atendimento educacional especializado.
     A política de 94 faz um início desse debate sobre inclusão, pautando a questão dos pré-requisitos como necessários para a inclusão.
     A Resolução  nº 2 de 2001, trata das diretrizes nacionais da educação especial na educação básica, possibilita ou ampara a inclusão dos alunos da educação especial no sistema de ensino nas escolas comuns.
     Em 2008 é publicada pelo Ministério da Educação a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva sa educação inclusiva.
     essa política é um marco porque especifica uma função para a educação especial, trabalha na perspectiva de uma nova organização da educação especial penasando na questão da educação inclusiva.


Módulo III Direitos Humanos Vídeo-aula 21

Módulo III - Seamana 6 - Vídeo-aula 21
Prof. Ana Maria Klein

     EDH na sala de aula

     Aprendizagem:
   
     A aprendizagem que ocorre em um dado momento é a síntese de tudo o que o estudante traz consigo: suas capacidades, sua história, seus conhecimentos, e seu estado psiquico.
     Há também aquilo que o professor traz: suas capacidades, seus conhecimentos e seus estados de ânimo, mas também sua pedagogia, seus pensamentos, sua maneira de ver os estudantes, como também as condições em que trabalha.
     A aprendizagem é um momento de abertura pessoal, é preciso querer aprender. É algo novo que vai se incorporar a mim, eu preciso ter abertura para esse novo que está chegando e vai se incorporar a maneira dele olhar o mundo. E pode ou não mudar a visão de mundo e mudar as relações desse indivíduo com o mundo.
    Dentro da educação em Direitos Humanos a aprendizagem e o estudante ocupam o lugar central. Há uma preocupação grande para que o aluno seja o sujeito da sua aprendizagem, para que interaja, participe, vivencie o processos democráticos, para que pense, critique, na formação de um pensamento crítico, isso envolve uma questão de valores e de mudança de um modo de olhar e me relacionar com o mundo, com a sociedade, com o outro.
   
     DH: Interdisciplinar e transversal
    
     Os direitos humanos enquanto conhecimento são interdisciplinares e transversais.
     Caráter interdisciplinar porque precisam ser compreendidos mediante a contribuição de diferentes áreas do conhecimento.
     Caráter transdisciplinar porque tem a ver com a questão dos temas e dos eixos temáticos que integram esse corpo de conhecimentos relativos aos direitos humanos por eles serem relacionados a todas as disciplinas, e principalmente porque são contextualizados na realidade.

     Metodologias ativas de aprendizagem, pressupostos pautados pelo construtivismo:
  • Os estudantes constroem seu próprio conhecimento por meio da seleção ativa de novas informações.
  • O sujeito traz uma bagagem de pressupostos, motivações, intenções e conhecimentos prévios.
  • o processo de construção do conhecimento acontece por meio da atividade individual e social.
  • A natureza das atividades influenciará a qualidade  do conhecimento adquirido.  
     Exemplo de metodologias ativas:
 
    Aprendizagem baseada em problemas - ABP - tem como ponto de partida o uso de problemas para a aquisição do conhecimento. O aluno aprende a partir destes, algumas vezes formulados pelos próprios alunos, outras pelos docentes.
     Ação problematizadora - por meio de problemas reais que demandam a ação investigativa por parte dos estudantes.
     Desenvolvimento de projetos - problematização da realidades, investigação, construção coletiva e autônoma do conhecimento.

Aprendizagem baseada em problemas




Módulo III Convivência Democrática Vídeo-aula20

Módulo III - Semana 5 - Vídeo-aula 20
Prof. Cesar Rodrigues

     Diferentes possibilidades culturais no currículo escolar

     Lugares onde se dá a produção das identidades e diferenças:
  • Contexto parental;
  • Na comunidade local;
  • Na escola;
  • Na mídia de uma maneira geral e na televisão de uma maneira específica, a partir da disseminação de uma identidade-referência localizada dentro de um certo grupo etnicorracial.
     Essas identidades e diferenças estão em todos os espaços escolares, porém pode-se dizer que a sala de aula é o espaço escolar onde as identidades e diferenças têm seus territórios mais demarcados.
     Nas relações cotidianas entre docente e discente, discente e discente, essas identidades e diferenças vão sendo cada vez mais acentuadas e por conta destas demarcações territoriais algumas e alguns tem acesso a determinadas coisas enquanto outros não tem.
     É preciso construir espaços para que essas culturas sejam legitimadas e não sejam mais invisibilizadas dentro da escola, porque elas existem, elas resistem, mas passam por um processo de invisibilização que não faz com que elas deixem de existir , porém, as colocam em uma posição cada vez mais excluída dentro do currículo escolar

     Sugestões de encaminhamentos do trabalho docente:
  •  Como ação inicial, traçar um perfil da comunidade da qual seus alunos são egressos;
  •  Esse perfil pode ser feito por meio de um mapeamento , de preferência com a participação direta docente;
  • A partir desse mapeamento cultural, elencar as facilidades e dificuldades encontradas para o trabalho com as manifestações culturais encontradas;
     Exemplos de trabalho com as culturas discentes:
  • "Literatura de Cordel"
  • "Escola com Samba"
     Fugir das inserções curriculares limitadas às datas comemorativas, é preciso que essas manifestações culturais estejam presentes no currículo escolar durante todo ano desde a educação infantil até o ensino médio; se possível dentro de uma perspectiva interdisciplinar.




"Literatura de cordel"


Literatura de cordel

Aberto:
Felicidade, és um sol
dourando a manhã da vida,
és como um pingo de orvalho
molhando a flor ressequida
és a esperança fagueira
da mocidade florida.

Fechado:
Da inspiração mais pura,
no mais luminoso dia,
porque cordel é cultura
nasceu nossa Academia
o céu da literatura,
a casa da poesia.

Solto:
Não sou rico nem sou pobre
não sou velho nem sou moço
não sou ouro nem sou cobre
sou feito de carne e osso
sou ligeiro como o gato
corro mais do que o vento.

Corrido:
Sou poeta repentista
Foi Deus quem me fez artista
Ninguém toma o meu fadário
O meu valor é antigo
Morrendo eu levo comigo
E ninguém faz inventário

Desencontrado:
Meu pai foi homem de bem
Honesto e trabalhador
Nunca negou um favor
Ao semelhante, também
Nunca falou de ninguém
Era um homem de valor.


     A literatura de cordel possui um repertório muito rico para se trabalhar diversos temas de maneira interdisciplinar e transversais.

Módulo III Convivência Democrática Vídeo-aula 19




 

Módulo III - Semana 5 - Vídeo-aula 19
Prof. Cesar Rodrigues


  

 Relações etnicorraciais na escola


     O conceito de raça teve um grande problema, pois o utilizaram para determinar a espécie humana hierarquizada, criou-se uma escala de valores entre os grupos populacionais, colocando uns com mais validade que outros e teve uma consequência gravíssima, a de decretar a raça branca como superior às raças negra e amarela.


     É preciso observar o decorrer das relações etnicorraciais; observar as atitudes de preconceitos; observar as atitudes que tomamos diante de determindas situações do cotidiano escolar, onde a intervenção, a reflexão, a discussão sobre esses marcadores sociais é mais que importante para que possamos atingir a questão da justiça curricular, possamos atingir a questão da justiça social.
     



     Em nível de humanidade possamos dar um tratamento equitativo dando mais para quem tem menos, para que a aprtir desse equilíbrio possamos oferecer em forma de igualdade tudo que se tem dentro de uma educação que se diz democrática e cidadã.

 

Módulo III Direitos Humanos Vídeo-aula 18

Módulo III - Semana 5 - Vídeo-aula 18
Prof. Ana Maria Klein

     EAD e Ambiente escolar
 


    Educar em e para os DH

     Assegurar direitos no plano jurídico não significa que as pessoas saibam ou queiram espontaneamente orientar suas vidas pelos princípios que guiam os Direitos Humanos. A Educação em Direitos Humanos é essencial ao seu reconhecimento, promoção e respeito.
     A educação tem extrema importância no processo de estabelecimento de uma cultura de direitos humanos, pois a educação é a principal via para que não tenha que sempre ir atrás do direito violado e sim agir na questão de promoção dos direitos, a educação vai atuar na construção, na valoração positiva desses direitos, trabalhando na afirmação de uma cultura em direitos humanos tendo uma maior probabilidadede que as pessoas orientem as suas vidas guiadas por princípios como igualdade, solidariedade, justiça, tolerância, inclusão e  não discriminação.
     É importante que os alunos saibam que os direitos existem, mas que também é preciso transformar esses direitos num modo de vida.
      O discurso do professor e da escola deve ser de acordo com sua prática, pensar em educação em direitos humanos como um caminho, um modo de vida que deve orientar tanto a vida na escola quanto na sociedade.

     Modo de vida:
  • vivência  e convivência  em ambientes democráticos e orientados pelos DH;
  • ações protagonistas por parte dos estudantes;
  • articulação entre a escola e a comunidade;
  • práticas e ações voltadas à promoção dos DH
      Ambiente escolar:
  • ações, experiências, vivenciadas por cada um dosparticipantes;
  • múltiplas relações com o entorno;
  • condiçoes sócio-afetivas;
  • condições materiais;
  • infraestrutura para a realização de propostas culturais educativas
      Espaço físico:
  • A estrutura física e a organização do espaço escolar revelam concepções de educação e definem as possibilidades e limitação das interações entre as pessoas.
  • Assim, a organização do espaço da sala de aula também é um fator importantíssimo a ser considerado, sobretudo quando temos em mente as metodologias ativas, desenvolvida por meio da interação entre os estudantes
      Relações Humanas:
  • Discutir e definir conjuntamente direitos e responsabilidades dos estudantes e dos professores com base em uma distribuição clara de papéis e tarefas.
  • Utilizar procedimentos dialógicos para resolução de conflitos e para lidar com a violência e a intimidação.
  • Estudantes devem ter oportunidades de auto-expressão, responsabilidades e participação na tomada de decisão.
  • Estudantes devem ter oportunidade para organização de suas próprias atividades, para representar, mediar e defender seus interesses.
  • Conscientização de pais e familiares sobre os direitos das crianças e sobre os princípais princípios da educação em Direitos Humanos.
  • Participação de pais na tomada de decisões da escola, por meio de organizações de representantes de pais (ex: conselho escolar).
  • Projetos e serviços extracurriculares dos estudantes na comunidade, particularmente sobre questões de DH.
  • O reconhecimento e a aceleração das conquistas em DH por meio de festividades.
     

Módulo III Direitos Humanos Vídeo-aula 17

Módulo III - Semana 5 - Vídeo-aula 17
Prof. Aida Monteiro

     Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos   



     Essa aula apresenta o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, um documento que surge a partir do movimento no âmbito internacional e nacional.
     A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 surge após a Guerra Fria onde os Estados começaram a buscar alternativas para minimizar os conflitos e guerras, buscaram também a possibilidade de tratar a educação como direitos humanos.

     Abaixo segue um vídeo onde podemos ver o quanto é importante o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos.


     

Módulo III Convivência Democrática Vídeo-aula 16

Módulo III - Semana 4 - Vídeo-aula 16
Prof. Monica

     Encaminhamentos pedagógicos: blog no ensino de ciências

     Essa aula é uma continuidade da vídeo-aula 15 onde foi tratado das culturas juvenis e do papel da tecnocultura na formação de suas identidades.
     Essa vídeo-aula irá relatar a importância das tecnoculturas para as cultultras dos jovens e como utilizar essas ferramentas como prática pedagógica.
     Como já vimos a internet é o ambiente prioritário de grande parte dos jovens, nesse ambiente eles utilizam uma série de práticas: linguagens, expressam sentimentos, fazem produções e por conta disso são influenciados nas suas identidades.
     A escola precisa mapear as práticas dos jovens, aprender essas práticas com eles para conseguir estabelecer o diálogo.
     A prof. Monica relata um experiência realizada nas aulas de ciências do 9º ano do ensino fundamental, onde 6 classes cada uma de 30 a 40 alunos, o material da internet seguia em paralelo com o uso de ferramentas da Web 2.0 e a escolha para realização do projeto entre as mídias sociais foi o "Blog".
  
      De acordo com as pesquisas realizadas o blog produzia:
  • maior motivação;
  • a qualidade do texto produzido pelos alunos era muito melhor;
  • maior capacidade de análise
  • aprofundamento dos conhecimentos



     Essa vído-aula nos mostrou que podemos utilizar diversas mídias para complementar o nosso trabalho de ensino-aprendizagem, e que esses aproximam ainda mais professores e alunos, pois percebemos o envolvimento dos alunos nas atividades de forma prazerosa.


    

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Módulo III Convivência Democrática Vídeo-aula 15

Módulo III - Semana 4 - Vídeo-aula 15
Prof. Monica

     Produção da identidade/diferença: culturas juvenis e tecnocultura

     O que é juventude?
     É uma concepção natural ou cultural?
     Maturação ou produto das condições históricas e dos discursos?

     A juventude é uma concepção cultural porque é resultado das condições econômicas, políticas e culturais de acordo com cada época e local.


      Condições históricas e discursos

  • Elite na Grécia Antiga (direito ao ócio)
  • Invenção da infância no século XVII (separação das práticas de adultos e crianças)
  • Necessidades pós-revoluções industriais: são as necessidades para o mundo do trabalho (produção da juventude na classe média)/ vai além de aprrender a escrever, ler e contar. 
  • Entre 1945 a 1975 o crescimento econômico é concomitante com o crescimento das mídias que vão ditar  formas de ver o que é ser jovem e a partir daí ocorrem os processos de identificação.
     Padrões de identidade: Dominantes e as "Diferenças"





     Tecnocultura: a cultura juvenil urbana
    
     A "MTV" encomendou cinco dossiês desde 1999 e o último saiu em 2010, para verificar quais são os comportamentos dos jovens.
    E percebeu-se a grande importância que tem os aparelhos eletrônicos na vida deles.
    Em 1999, 15% a 20% tinha celular e internet, e utilizavam com frequência, já no dossiê de 2010, isso passou para mais de 90%.
   



    

Módulo III Direitos Humanos Vídeo-aula 14

Módulo III - Semana 4 - Vídeo-aula 14
Prof.Ana Maria Klein

     Dimensões da EDH

     Marcos da EDH:
  • Presente na Declaração Universal dos Direitos Humanos desde 1948, a prática efetiva da EDH começou com a Década das Nações Unidas para a educação em matéria de direitos humanos (1995-2005), PMEDH fase 1 Educação Básica.
  • No Brasil, Plano Nacional em Direitos Humanos (2003 e revisto em 2005) afirma o compromisso nacional sob a forma de políticas públicas com a EDH.
  • O Programa Nacional de Direitos Humanos, PNDH-3 tem um eixo dedicado à educação e cultura em direitos humanos.
  • Tramitando no Conselho Nacional de Educação as Diretrizes Nacionais de EDH, e as instituições de educação terão que desenvolver a Educação em Direitos Humanos.
     Dimensões da EDH:
  • Conhecimentos historicamente construídos sobre DH e a sua rela~çao com os contextos internacional, nacional e local.
  • Valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos.
  •  Desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos contextualizados.
  • Fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das violações.
   
    


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Módulo III Direitos Humanos Vídeo-aula 13

Módulo III - Semana 4 - Vídeo-aula 13
Prof. Nazaré Zenaide

     Histórico da EDH - documentos referência

 

    


Módulo III Convivência Democrática Vídeo-aula 12

Módulo III - Semana 3 - Vídeo-aula 12
Prof. Marcos Garcia

     Multiculturalismo: encaminhamentos Pedagógicos

     Currículo Multiculturalmente orientado: é um currículo mestiço.
  • Prestigia procedimentos democráticos;
  • Reflete criticamente sobre as práticas sociais;
  • Promove o entrecruzamento das culturas;    
  • Resiste a reprodução da ideologia dominante;
  • Questiona as relações de poder;
  • Promove a política das diferenças;
                  
     Prática Pedagógica:
  • Tematização : pegar um assunto e colocar sob análise, discutí-lo;
  •  Reconhecimento do patrimônio cultural da comunidade;
  • Hibridização discursiva: temos o discurso acadêmico, o científico, temos a experiência  dos alunos, temos o conhecimento do senso comum;
  • Mecanismos de diferenciação pedagógica: professores procuram organizar atividades que valorizam repertórios dos alunos de forma diferente;
  • Pedagogia do dissenso: a sala de aula como encontro de posicionamentos;
  • Concepção metodológica dialética: troca de significados diferentes;
  • Abordagem etnográfica: significa olhar para o tema que está sendo trabalhado e tentar encontrar as suas origens, e nas suas origens porque determinadas marcas estão presentes;
  • Registro: pelo registro garantimos o percurso, que observamos a documentação e percebemos se estamos caminhando numa direção ou em outra. Podemos perceber se o caminho que optamos é o caminho que vai nos permitir alcaçar os objetivos inicialmente planejados, ou se temos que fazer alguma mudança. O registro também nos permite avaliar o processo.