segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Módulo II Saúde na Escola Vídeo-aula 20

Módulo II - Semana 5 - Vídeo-aula 20
Prof. Paula Fernandes

     Bullying

     Bullying é  um termo em inglês e significa: comportamento agressivo entre os estudantes, é muito comum nas escolas e são atos de agressão física, verbal ou moral que acontecem repetidas vezes sem motivação evidente.
     Na escola acontece tanto dentro da sala de aula como nos inervalos (recreio) e fora da escola.
     O bullying é comum nas escolas do mundo todo, 50% das crianças em idade escolar foram vítimas de bullying, sendo que 10% são vítimas regulares.
     É mais comum entre meninos e estes utilizam de intimidações físicas, ameaças e atos mais violentos.
     Entre as meninas é um pouco mais raro e é caracterizado por agressões verbais,atos de exclusão e de difamação.

     Bullying: agressores
  • Comportamentos hostis de estudantes que se consideram melhores, superiores
  • Estudantes acreditam na impunidade de seus atos dentro da escola
  • Muitas vezes: famílias desestruturadas, pais opressores, violentos e agressivos
  • Geralmente já foram alvos de bullying
  • Transtorno de conduta, TDH
     Bullying: alvos
  • Alunos tímidos, quietos, inseguros, com poucas habilidades sociais, sem capacidade para reagir aos atos de agressividade
  • Fisicamente são mais frágeis: fracos e menores
  • Alunos novos, vindos de outras escolas
  • Religiões diferentes, raças diferentes
     Bullying: testemunha
 
     Alvos indiretos do bullying:
  • Testemunhas: jovens que presenciam as agressões e tem medo de se tornarem a próxima vítima
  • Ambiente escolar: hostil, alunos vivem com insegurança e medo
     Cyberbullying
  • Rede mundial de computadores: cyberbullying salas de bate-papo virtual, e-mail pa´ginas da internet
  • São expostos textos, imagens e vídeos das vítimas
  • Criação de comunidades para difamar e ofender a vítima
     Bullying: sofrimento
  • Vítimas: grande sofrimento no desenvolvimento social, emocional e no seu rendimento escolar
  • Principais consequências: baixa autoestima, queda do rendimento escolar, resistência para ir à escola, troca frequente de escola, abandono de estudos
  • Episódios depressivos, pânico, fobia escolar também são comuns
     Bullying: na escola
  • Geralmente os agressores vão: apelidar, ameaçar, agrdir, hostilizar, ofender, humilhar, discriminar, excluir, isolar, intimidar, perseguir, assediar, furtar e quebrar objetos pessais.
     Bullying: o que fazer?
  • Identificação precoce
  • Informação e conscientização
  • Casos mais graves: encaminhamento médico e/ou psicológico
  • Progras anti-bullying: orientação a pais, professores e alunos estratégias para lidar com o problema e medidas de controle de comportamento
  • Tornar o ambiente agradável, seguro e acolhedor 
      Bullying: dicas aos professores
  • Estimule a informação e o conhecimento deste comportamento para pais e alunos, promova palestras, reuniões e textos explicativos
  • Promova debates na sala de aula de respeito mútuo
  • Crie comitês anti-bullying
  • Não tolere a prática de bullying
  • Estimule as denúncias do bullying
  • Forneça auxílio aos alvos, agressores e testemunhas
  • Encaminhe os casos mais graves

 
   








Módulo II Saúde na Escola Vídeo-aula 19

Módulo II - Semana 5 - Vídeo-aula 19
Prof. Li Li Min/ Prof. Lilia Freire

     Violência nas escolas

     Percebemos que nos dias atuais a violência está presente em quase todos os lugares, e observamos que nas escolas elas tem aumentado até mesmo em complexidade, muitos alunos trazendo até armas para dentro da sala de aula. Isso traz uma série de transtornos, não só em perigo de risco de vida, mas como todo o psique da escola, partindo dessa situação acreditamos que fazer debates sobre esse tema na sala de aula é de extrema importância.

                                           

     Adolescência
  • Momento crítica da vida do ser humano no qual ocorre intensas mudanças biológicas, cognitivas, emocionais e sociais, e se decide padrões de comportamento.
  • Período de grande vulnerabilidade e risco.
  • Possíveis trajetórias estão intimamente relacionadas com as vivências e aprendizados ocorridos na infância.
     Problemas psicológicos e comportamentais na adolescência
  • Abuso de substâncias
  • Problemas de internalização: manifestado por meio de pertubações emocionais e cognitivas como depressão e ansiedade.
  • Problemas de externalização: manifestado por meio de problemas comportamentais, sendo o mais comum o de comportamento delinquente.
     Disturbio de conduta
  • É um transtorno caracterizado por um padrão de comportamento anti-social repetitivo e persistente em crianças e adolescnetes. Às vezes classificados como psico-social, às vezes como psicológico.
  • Inclui desobediência, birras, brigas, destrutibilidade, mentira e roubo. É o problema mental mais comum na infância e adolescência: 7% em meninos e 3% em meninas.
     Agressão física na infância
  • Problemas de saúde pública.
  • Crianças agressivassão de grande risco de ser adolescentes e adultos  violentos.
  • Agressão física é um precursor de problemas mentais na vítima e também no agressor (abuso de álcool e drogas, acidentes, crimes violêntos, tentativa de suicídio, relações abusivas e paternidade negligente e abusiva).
                                   
     Estatística da violência


     
     Fatores de risco para distúrbios de conduta e delinquência
  • Fatores de risco individuais (características biológica, comportamentais e cognitivas do indivíduo)
  • Fatores de risco contextuais (familiares e sociais)
  • Vários fatores de risco de forma cumulativa resultam em sofrimento físico e emocional, levando a delinquência juvenil.
     Fatores familiares e sociais
  • Disciplina e limites no núcleo familiar
  • Famílias disfuncionais
  • Doenças mentais nos pais
  • Esses fatores são afetados por fatores sociais:

          ▫ Pobreza
          ▫ Fracasso escolar
          ▫ Desemprego
          ▫ Pobres redes de apoio e relacionamento
          ▫ Perdas de pessoas significativas da família por meios violentos e muitas vezes presenciados por eles.

     Quais fatores promovem a violência
  • Causas a longo prazo: práticas parentais inadequadas e exposição repetidas a violência.
  • Causas a curto prazo: consumo de álcool e drogas e a inserção em gangues.  


     Fatores de risco para comportamento delinquentes

  • Morar em áreas pobres e densamente povoadas.
  • Vida familiar marcada pela pobreza e grande número de descententes.
  • Negligência parental
  • Padrão de cuidados e supervisão inadequados
  • Sinais prematuros de comportamento anti-social na escola e em casa
  • Agressividade
  • Temperamento impulsivo
  • Baixa inteligência
  • Evasão escolar
     Há vulnerabilidade entre os sexos:
  • Meninos: são mais propensos a se envolver com violências e delinquências.
  • Meninas: adolescentes são tão propensas quanto os meninos bater em membros da família, porém as meninas tem uma maior resiliência, mesmo expostas a esse ambiente violênto, elas não se tornam violentas.    

     Violência predatória
  • Condutas violentas:  (roubo, furtos e agressões) intensionais para obter ganho ou resultante de conduta criminal ou antisocial
  • Associada a maior prevalência de uso de álcool, maconha, uso maior de drogas no ambiente escolar, ser sexo masculino, vir de núcleo familiar e ser rebelde.    
     Fatores associados para violência na escola
  • Performance escolar ruim
  • Atitudes anteriores erradas
  • Sexo masculino
  • Baixa autoestima
  • Muitas mudanças de escola
  • População escolar com alto uso de drogas 
 

     O vídeo abaixo foi apresentado para os professores em uma reunião de DPC ( discussões pedagógicas coletiva) na escola onde trabalho, eu achei o vídeo muito interessante porque apesar de não haver texto, as imagens falam por si. Fazendo uma breve reflexão sobre o vídeo apresentado, podemos observar que somos diferentes, temos personalidades, comportamentos e condutas diferentes. O vídeo nos mostra que por mais que nos preparamos para as adversidade, para lidar com os conflitos, sempre nos deparamos com um elemento surpresa, mas essas situações servem para deixar-nos mais fortes.
     Nós educadores temos que ter a consciência de que não somos super herois, que não podemos resolver tudo, mas podemos fazer a nossa parte para amenizarmos as situações de violência que assolam as escolas e a sociedade, podemos levar para a sala de aula debates sobre os acontecimentos de violência na escola, violência doméstica, violência contra crianças, uso álcool e drogas. Podemos levar os alunos a refletirem sobre como um ambiente de paz, amor e harmonia é muito mais agradável do que um ambiente onde há violência, sobre as consequências do uso de álcool e drogas para vida, ajudando-os a fazerem a escolha de uma vida boa e saudável.
     
                  

domingo, 18 de novembro de 2012

Módulo II Educação Comunitária Vídeo-aula 18

Módulo II - Semana 5 - Vídeo-aula 18
Prof. Marcos Neira

     A valorização da cultura corporal da comunidade no currículo escolar

     A cultura nada mais é, do que um campo de lutas para validação de significados.
     Cultura corpora é toda produção simbólica que envolve as práticas corporais, é um conjunto de conhecimentos que envolvem as brincadeiras, as danças, as lutas, as ginásticas e os esportes.
     Todos sos grupos culturais além da sua língua, da sua religião, da sua gastronomia,também possuem uma parte da cultura que se refere às práticas corporais, esses grupos culturais brincam, dançam, lutam, fazem ginásticas, praticam esportes, e cada grupo cultural atribue significados específicos à essas práticas corporais.

     Cultura e cultura corporal
  • Concepção dos estudos culturais
  • Movimento X gestos
  • Produção da gestualidade
  • Textos corporais
     Princípios curriculares
  • Enraizar as identidades
  • Justiça curricular
  • Evitar o daltonismo cultural
  • Ancoragem social dos conteúdos
     Orientações didáticas
  • Mapeamento da cultura corporal: fazer o mapeamento da cultura corporal, implica em procurar identificar quais são as experiências culturais corporais que as crianças, os jovens, que as pessoas da escola acessam e a partir desse mapeamento vamos selecionas as práticas corporais que serão trabalhadas no currículo. Estabelecer uma relação identitária entre a cultura corporal da comunidade e a experiência curricular.
  • Ressignificação das práticas corporais: momento da ressignificação é trazer um elemento cultural que faz parte de um determinado grupo, aprendendo diversas maneiras de brincar com o pião.
  • Aprofundamento dos conhecimentos: organizar trabalhos de pesquisa para conhecer a história do pião.
  • Ampliação dos conhecimentos: a professora fez uma pesquisa, e descobriu que os garotos dos povos que vivem no Alto Xingu, das comunidades indígenas no Brasil, também brincam de pião, o pião que eles brincam são feitos de cabaça, e tem uam aste que parece ser de bambu.
                                


Módulo II Educação Comunitária Víde-aula 17

Módulo II - Semana 5 - Vídeo-aula 17
Prof. Marco Neira

     Transformações sociais, currículo e cultura

     Transformações sociais e a função social da escola

  • Globalização: os efeitos principais da globalização pode ser sentido nas relações cotidianas e no fazer comum de todos nós. O tempo inteiro somos alcançados por produtos culturais, artefatos produzidos em outros lugares. Podemos acompanhar ao vivo um fato que está acontecendo praticamente do outro lado do mundo.


        
                                                                                      
  •  Contexto democrático: acesso e permanência às crianças com deficiências na escola, movimentos sociais, participação de grupos, como mulheres, analfabetos, joevens nos processos eleitorais. A sociedade veio lentamente se democratizando. 









  •  Uma sala de aula é um contexto multicultural, uma família também é um contexto multicultural.
As crianças chegam à escola com determinados valores, conceitos, noções, modos de ver o mundo, concepções sobre a vida, etc.








      Currículo: "Como toda experiência proposta pela escola ou a partir dela"

               
     Cultura
  • Cultuar, cultivar: Grécia antiga
  • Estado de espírito: França, séc. XVIII
  • Associação à razão e civilização (Iluminismo)
  • Fator de identidade nacional: (Alemanha, séc. XIX)
  • Modo de produção de classe: (Inglaterra, séc. XIX)
     Cultura da Antroplogia
  • Evolucionista: (Tylor)
  • Relativista: (Boas)
  • Funcionalista:(Malinowiski)
  • Sistêmica: (Durkhein)
  • Interpretativa: (Geertz) 
     Cultura, o olhar dos Estudos Culturais
  • Campos de lutas (Hall)
  • Incorporação
  • Distorção
  • Resistência
  • Negociação

Módulo II Saúde na Escola Vídeo-aula 16



Módulo II - Semana 4 - Vídeo-aula 16
Prof. Li Li Min/Prof. Lilia Freire/ Prof. Marici Brás

     Sexualidade e prevenção de riscos


     O vídeo abaixo mostra uma matéria exibida pelo Fantástico sobre a distribuição de camisinhas, podemos perceber que o assunto é bastante polêmico, alguns alunos, pais e especialista foram entrevistados, na entrevista foi posssível perceber que alguns dos entrevistados foram contra a colocação da máquina com preservativos na escola, outros foram favoráveis.
     Cabe a escola, professor, alunos e a família discutirem sobre necessidade da distribuição do preservativo na escola, ou se não há essa necessidade.

     

Módulo II Saúde na Escola Vídeo-aula 15

Módulo II - Semana 4 - Vídeo-aula 15
Prof. Li Li Min/ Prof. Marici Brás

     Sexualidade na escola

     A professora Marici fala das dificuldades em abordar o tema sobre a sexualidade que são decorrentes dos nossos próprios preconceitos, os tabus presentes na sociedade, o pudor que às vezes podemos sentir em relação a esse tema.
     É importante falar sobre esse tema com os adolescente, porque observamos que uma taxa muito alta de gravidez na adolescência entre 10 anos a 19 anos.

     Desenvolvimento sexual:

  • Sexualidade existe desde o nascimento;
  • Diferentes zonas corporais proporcionam gratificações de prazer em diferentes etapas:
  • Primeiros anos de vida - fase oral
  • 18 meses de vida a 4 anos - fase anal
  • 3 a 5 anos - fase fálica, ou genital infantil
  • 6 anos até a puberdade - fase de latência
  • A partir da adolescência - fase genital adulta   
     Adolescência X Puberdade
  • A adolescência está compreendida, entre a infância e a fase adulta e nesse momento ocorre um processo amplo de desenvolvimento biológico, psicológico e social do indivíduo.
  • A puberdade é um fenômeno de transformação biológica corporal decorrentes de ações hormonais, ocorre o desenvolvimento dos genitais, das gônadas, o estrão do crescimento,o surgimento dos caracteres sexuais secundários, há mudanças corporais,o desenvolvimento do sistema respiratório-cardíaco.
     O objetivo final da puberdade é o desenvolvimento da função reprodutora, enquanto que o objetivo final da adolescência é a identidade individual e a autonomia.

     Início da adolescência
  • Meninas: 11 - 13 anos
  • Meninos: 12 - 14 anos
  • Transformações físicas e fisiológicas: (sexuais)
  • Questão central: normalidade
          ▫ Imagem corporal
          ▫ Diferenças sexuais

  • Redefinição dos modelos de relacionamento (a família deixa de ser o centro e passa ter mais importância o grupo, grupo de sexo oposto, melhor amigo do mesmo sexo)
     Meio da adolescência 
  • Meninas: 13 - 16 anos
  • Meninos: 14 - 17 anos
  • Marcadas pelas últimas transformações físicas
  • Assimilação harmoniosa do papel pessoal, familiar e social

          ▫ Conquista de um lugar

          ▫ Novo papel enquanto sujeito

  • Conflito entre o desejo de independência e a necessidade da dependência
     Fim da adolescência
  • Dos 17 aos 21 anos, ou...
  • Ocorre após a consolidação da última etapa do desenvolvimento físico
  • Identidade sexual
  • Relacionamento íntimo
  • Identidade de adulto
  • Independência material

     Práticas sexuais
  • Masturbação:
  • Ficar 
  • Namorar
  • Homosexualismo
  • Relação sexual forçada
     Iniciação sexual
  • Rito de passagem entre infância, adolescência e juventude
  • Média de idade sexo masculino: 13,9 anos 
  • Média de idade sexo feminino: 15,1
  • Exercício da sexualidade se faz em um meio delimitado por preconceitos e rituais
     Diversidade sexual
  • Homosexualidade deixou de ser considerado transtorno mental em 1973
  • Reformulação do conceito de gênero sobre o que é masculino e feminino
     O vídeo abaixo traz parte de uma entrevista com adolescentes, onde eles falam da necessidade de abordar o assunto sobre a sexualidade na escola, diante disso podemos entender claramente a necessidade de discutir sobre o tema da sexualidade nas escolas.
     Nós educadores podemos levar os alunos a refletirem sobre a importância do uso de preservativo, o uso do anticoncepcional, em como o aluno pode lidar com a gravidez precoce, entre outros.