Prof. Kátia Amorim
A educação de pessoas com necessidades especiais é de fato ineficaz?
A expectativa de que todos os alunos façam a mesma coisa, igual e ao mesmo tempo, fere noções de desenvolvimento e aprendizagem que consideram a complexidade.
Essa complexidade tem que ser considerada para se trabalhar com os alunos de forma produtiva.
Em algumas situações essas complexidades são minimizadas, principalmente no caso das crianças e jovens que tenham deficiências sensoriais, e é minimizada porque existem recursos tecnológicos e profissionais que estão colocados hoje em dia à disposição do professor e da criança na escola.
Os recursos tecnológicos viabilizam a a ascensão dentro da escola, de um aprendizado que leve, inclusive, a certificação ao final do ciclo.
A socialização foi reconhecida como um dos grandes méritos do processo de inclusão, e é, de fato bastante efetiva, mas não é possível prever o futuro do desenvolvimento do aluno, por isso é necessário investir nesse desenvolvimento, é preciso investir nesse aluno e para isso temos que deixar alguns paradigmas que compreende o desenvolvimento como uma forma linear e sequencial, para poder pensar que o desenvolvimento é complexo e que o desenvolvimento se dá com a relação da pessoa com o meio.
A plasticidade cerebral é propriedade do sistema nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais e funcionais - capacidade adaptativa e sua recuperação é muito maior em crianças do que nos adultos.
Para ajudar a criança em seu desenvolvimento, é preciso conhecer essa criança, saber quais são as áreas afetadas, como potencializá-las e quais são as suas habilidades.
Abaixo segue um vídeo com entrevistas de alunos com necessidades especiais que chegaram a Universidade e falam um pouco do sucesso que tiveram e de algumas dificuldades que enfrentaram e continuam enfrentando na escola.
Nenhum comentário:
Postar um comentário