quinta-feira, 28 de março de 2013

Módulo III Convivência Democrática Vídeo-aula 4

Módulo III - Semana I - Vídeo-aula 4
Prof. Mário Nunes

A convivência Democrática na ótica dos estudos culturais

     Os estudos culturais contribuem para as análises dos processos de regulação e produção de sujeitos na sociedade e, particularmente nas escolas. Sua recusa em desvincunlar a política do poder do processo de formação em qualquer âmbito social, faz com que os estudos culturais reforcem a ideia de que a educação não pode ignorar as difíceis questões das relações entre cultura, estado, mercado e sociedade civil; que definem os significados e as metas da formação na educação.
     Na era da globalização, da mídia, e da proliferação das imagens, como e porquê estudar a cultura, nos interessa também entender os estudos culturais como campo de pesquisa e de intervenção política.
     Os estudos culturais enfatizam a importância de situar objetos particulares em contextos materiais específicos para análise das complexidades das relações sociais em que se inserem.
     Como projeto político, os estudos culturais não pretendem ser imparciais ou neutros; sua proposta constituinte é tomar partido dos grupos desprivilegiados nas relações de poder e em sua luta pela significação. Estão sempre do lado dos mais fracos nas relações sociais, suas análises tencionam funcionar como forma de intervenção social, ou seja, os estudos culturais recusam desvincular a política do poder do processo que define as experiências que são ditas como as que valem, e dos modos de ser que são tidos como corretos.
     Por conta disso, suas análises visam contribuir para o desenvolvimento de uma cultura pública e de uma sociedade democrática, ou seja, o reconhecimento das diferenças culturais e a distribuição de renda.
     Para os autores dos estudos culturais, da mesma forma que ocorrem tranformações culturais globais, a vida das pessoas também é afetada pelos meios de comunicação.
     A penetração de apelos e imagens nos lares, a constituição de outras formas de explicação do real, a picnolepsia gerada por imagens mais rápidas que a nossa capacidade de percebê-las influiu no modo de pensar e agir; basta perceber como as pessoas vivem interconectadas.
     Os jovens de hoje são capazes de conversar com várias pessoas ao mesmo tempo no mesmo momento em que trabalham, que estudam.
     Há também questões em torno da formação das nossa identidades, ela se d´culturalmente, ou seja, passa por uma escolha pessoal, mas inescapavelmente passa pela ação que estabelecemos com as normas, instituições, atividades, estruturas sociais em que vivemos. Assim, o sujeito pode escolher ser professor, mas será um sujeito professor a partir das relações que estabelecer com as instituições que lhe confirirá o sentido de sua prática, e de suas crenças.


    O vídeo abaixo demonstra claramente o quanto o mundo globalizado, por meio das novas tecnologias atravessam fronteiras em escala mundial e conecta todos os povos através de uma propaganda que exalta a cultura americana e o consumo da marca de refrigerantes coca-cola. Essa é uma forma de comunicação muito ampla que atinge todos os lugares, empresas, classe sociais e diversas culturas.


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