Prof. Li Li Min / Prof. Renata Azevedo
Uso de substâncias psicoativas
Quando se fala das questões das drogas tem automaticamente a impressão das drogas pesadas e se acaba esquecendo de outros tipos de substâncias que também tem efeito na nossa psique, na nossa performance cerebral.
O consumo de substâncias psicoativas ou "drogas" como corriqueiramente é chamado, tem sido uma grande preocupação para os pais, professores e a para a realidade da sociedade como um todo. Hoje percbemos que o uso dessas drogas estão entrando nas vidas das pessoas cada vez mais cedo, principalmente no meio dos adolescentes.
Todas essas substâncias psicoativas agem no sistema nervoso central e produzem alterações de percepção, de sentimentos, de sensações e que são percebidas como prazerosas pelas pessoas que usam; e é até por isso que elas são tão procuradas e buscadas.
As substâncias psicoativas são as substâncias ilícitas e também as lícitas - são bastante diferentes entre si, mas que tem em comum o fato de produzirem uma alteração senso-perceptiva
- Cigarro - limitações para o uso em ambientes fechados
- Álcool - existe a Lei Seca - "se beber não dirija" - não se pode vender e servir bebidas alcoólicas a menores de 18 anos.
As pessoas que usam as substâncias psicoativas buscam um tipo de efeito esoecífico,
- Diminuição da ansiedade
- Relaxamento
- Ficarem mais desinibidas
- Ficarem mais alegres
- Ficarem mais desligadas
- Ter experiências alucinógenas
Estudos comprovam que o uso problemático e a dependência de drogas tem como componentes os fenômenos:
- Ambientais
- Sociais
- Genéticos
- Neurobiológicos
Os estudos indicam que a idade média de experimentação de substâncias psicoativas caíram em todo o mundo, inclusive no Brasil , os trabalhos indicam hoje a idade chega em torno de 11,5 anos, incluindo álcool e drogas.
A curiosidade é a principal razão para experimentação de drogas, mas alguns adolescentes além da curiosidade tem uma maior vulnerabilidade para essas experimentação.
- São adolescentes que têm um conjunto de sentimentos relacionados a autoestima
- Desempenho escolar
- Aparência
- Socialização negativas
- Adolescentes que não se sentem felizes
- Adolescentes que se sentem excluídos
Os pais e familiares devem falar sobre o assunto de forma tranquila e os professores também introduzindo em situações do cotidiano, não em sermões, nem em preleções que não fazem muito sentido para o adolescente.
É necessário que se faça a prevenção, e uma vez que detectado no início é bastente possível que esse uso não passe de uma experiência de adolescente que não vá evoluir para um padrão mais grave que é a dependência, no entanto é preciso ficar atento e não deixar que o problema se instale para depois procurar ajuda.
Para o caso de dependência procurar um profissional, a dependência tem tratamento e os melhores tratamentos hoje associam abordagens de psicoterapia, principalmente psicoterapia cognitivo-comportamental, com uso às vezes de medicação associada, para tratar principalmente sintomas de abstinência, e presença de comorbidades.
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