sábado, 30 de março de 2013

Módulo III Direitos Humanos Vídeo-aula 10

Módulo III - Semana 3 - Vídeo-aula 10
Prof. Nazaré Zenaide

     EDH no Brasil

     A história da Educação em Direitos Humanos no Brasil é parte no processo social, cultural e político da sociedade brasileira.
     A Educação em Direitos Humanos é parte da construção de uma história de lutas da sociedade brasileira.

     Direitos Humanos antes de ser uma ação institucionalizada é uma ação coletiva e implica nos modos de ser e agir no dia a dia da nossa vida.
     É preciso que as conquistas que nós brasileiros possamos conquistar do ponto de vista dos direitos, esses direitos formais alcancem o dia a dia da sala de aula, o cotidiano, o dia a dia da mídia, da família, da rua e do trânsito, ele precisa estar em forma de construção de cultura de Direitos Humanos; e não apenas cuidadar de violações, socorrer vítimas e ter uma rede de proteção.
     É preciso socorrer sim, cuidar da família, proteger as crianças, mas é preciso também mudar a mentalidade e a cultura.
     A conquista da Democracia se deu a partir de uma luta contra o regime de ditadura militar, onde as pessoas sofriam com a repressão, eles foram silenciados, não tinham nenhuma proteção, viviam em situações de medo.
     Precisamos fazer com que as escolas, as universidades, os espaçõs formais de educação possam estar desenvolvendo a missão de uma educação para a cidadania democrática.
    
     Abaixo segue o número de telefone para denúncias de abusos dos Direitos Humanos
     0800 031 11 19 ou para emergências 181.
    







Módulo III Direitos Humanos Vídeo-aula 9

Módulo III - Semana 3 - Vídeo-aula 9
Prof. Guilherme de Almeida

     Sujeito de Direitos

     O sujeito de direito não é apenas e tão somente dado posto pela norma, e a norma vai dizer que todos são livres e iguais em dignidade e direitos; essa norma é o artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos .
     O sujeito de direito requer a participação de todos os profissionais e instituições envolvidas com a nobre tarefa e trabalho, tanto da justiça, como da educação para nos ater em alguns ramos de atividades do Estado.
     O artigo 5º do ECA, diz que a criança deve ser protegida de toda forma de negligência, exploração,  omissão e demais questões que afetam o seu desenvolvimento integral.

 

     É dever do professor prestar atenção ao objetivo maior da legislação brasileira, que é colocá-la a salvo de toda e qualquer forma de violência.
     O problema da violência contra a criança é algo que se coloca como desafio para todos.
      Devemos utilizar o diálogo como forma de entendimento, possibilidade de troca e possibilidade de resolução de conflitos.

    

sexta-feira, 29 de março de 2013

Módulo III Convivência Democrática Vídeo-aula 8




Módulo III - Semana 2 - Vídeo-aula 8
Prof. Marcos Garcia

     A característica multicultural da sociedade comtemporânea e suas consequências para a convivência democrática

     Cenários do 3º milênio:
    

     Neste 3º milênio o mundo passou por uma reorganização da geografia, antes tudo o que era produzido na Europa, era aceito, era incorporado, era valorizado, hoje nós temos uma mudança, com a reorganização dos países, com o surgimento de novos países, com a reconfiguração principalmente do Hemisfério Norte e da Ásia, nós temos hoje uma mudança do polo econômico, antes os EUA era o país que produzia os bens de consumo, que concentrava toda a tecnologia, hoje temos uma mudança de polo, principalmente ocupado pela China, e isso traz também transformações no nosso cotidiano.
    
     Cenários do terceiro milênio:
  • Geográfico
  • Econômico
  • Político
  • "Comunidades imaginárias" (Anderson, 1993)
  • Dissiminação de "textos" culturais
     Identidade/ diferença

    
 
     Reivindicação da diversidade

                                                           

Módulo III Convivência democrática Vídeo-aula 7

Módulo III - Seamana 2 - Vídeo-aula 7
Prof. Mario Nunes

     Identidade e Diferença na Perspectiva dos Estudos Culturais 

     É a cultura que regula normativamente nossas ações; e a cultura vem sofrendo influência dos processos de globalização.
     Algumas concepções de identidade são vivenciadas dentro das escolas, onde os professores identificam, definem e marcam os alunos.
     A primeira concepção é associada à ideia de i.
lusionismo, onde o sujeito já nasce com uma identidade que pouco se desenvolve ao longo da vida, na fala dos professores essa concepção fica bem clara quando enaltece alguns alunos identificando-os como futuros profissionais brilhantes, ou quando se referem ao baixo desempenho de outros alunos taxando-os de sem jeito ou sem remédio para a coisa.
     A segunda concepção de identidade é a sociológica onde o sujeito também apresenta um núcleo interior, mas sofre influências durante as interações que realiza com o mundo externo.
     A terceira concepção de identidade é a do sujeito pós-moderno que se refere as condições da sociedade em que vivemos.
     Essa multiplicidade de identidade não se se organiza em uma unidade estrurada que produz o eu, o sujeito, o self; a identidade do sujeito pós-moderno é contraditória e transitória, assim como é a própria sociedade.
     Além disso entende-se que o sujeito é composto por várias identidades:
  • identidade de gênero,
  •  de classe, 
  • de raça, 
  • de nacionalidade, 
  • de origem étinica, 
  • de religião, entre tantas outras.
      Essas transformam-se de acordo com o modo como o sujeito sofre os efeitos das culturas em que está inserido. compreende-se que a identidade é fruto da linguagem.
     A identidade e a diferença precisam ser marcadas, o processo de afirmação da identidade e marcação da diferença ocorre por meio dos sistemas simbólicos e por meio de formas de exclusão social impostos pelos sistemas classificatórios.
     A identidade é um processo de significação, estabelecido culturalmente.
     O processo de classificar as coisas no mundo é vital na organização social; cada grupo social tem a sua forma de classificar.
     Quem detém o poder de classificar, tem o privilégio de atribuir valores e hieraquizar as coisas classificadas.
     As marcas que diferem uma identidade de outra, aparecem geralmente sob formas de oposições binárias.
     Exemplos dessas oposições:
  • mente e corpo,
  • razão e emoção,
  • o bem e o mal,
  • homem e mulher,
  • branco e negro,
  • civilizado e primitivo,
  • heterossexual e homossexual
      Em todos os casos ocorre a valorização de um em relação ao outro; uma relação de poder que determina quem está dentro e quem está fora, quem é válido e quem não serve, o inválido.
     Podemos dizer que a identidade e a diferença estão envolvidadas na luta pelos recursos simbólicos e materiais da sociedade.
     Portanto podemos dizer que a identidade é discursiva e contraditória, produzida e associada à diferença, e está em constante processo de construção e reformulação, podemos dizer que está cada vez mais impossível pensar em definir os modos de ser das pessoas, dos alunos, dos professores, das famílias, dos métodos de ensino, da escolarização, da disciplina.
    


    
    

quinta-feira, 28 de março de 2013

Módulo III Direitos Humanos Vídeo-aula 6

Módulo III - Semana 2 - Vídeo-aula 6
Prof. Guilherme Assis de Almeida

Direito Internacional e EDH

Temos os nossos direitos garantidos desde o nascimento, quando nascemos temos o direito de receber um nome e sobrenome e um documento, que é a certidão de nascimento, esse documento vai nos dar diversos direitos, como o de frequentar uma escola, parece que é simples assim, porém muitas vezes não é, a nacionalidade da pessoa vai ser determinado pela lei de cada país.
    No Brasil se determina que brasileiro é aquele que nasce em território brasileiro. Na Alemanha é diferente, é alemão quem é filho de pais alemães.
    Na Colômbia é colombiano quem nasce na Colombia, e é Venezuelano quem nasce de pais Venezuelanos.
    Um casal colombiano que cruza a fronteira com a Venezuela, fugindo da guerra civil no seu próprio país, e tem um filho na Venezuela. Esse bebê de qual nacionalidade será? Não será Colombiano porque não nasceu na Colombia, e não será Venezuelano porque nãos nasceu de pais Venezuelanos, esse bebê será o que em direito a gente diz, um apátrida.

"A CIDADANIA É O DIREITO A TER DIREITOS"
 Hannah Arend


 

     Quando a pessoa perde a cidadania, perde o direito a ter direitos, ela vai se encontrar em uma situação de total e completa vulnerabilidade.
     Diante dos acontecimentos da 2ª Guerra Mundial, da Alemanha Nazista e dos campos de concentração, a comunidade internacional oferece o documento matriz que é a Declaração Universal dos Direitos Humanos como uma resposta jurídica a tudo o que aconteceu.
   
     No seu Art. I. estabelece
  • Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.      
     No seu Art. II. estabelece
  • Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, lingua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.

          





















    O professor tem como desafio cotidiano oferecido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos de considerar cada pessoa em sua peculiaridade, e dar a ela oportunidade de desenvolvimento diversos.

     












    Módulo III Direitos Humanos Vídeo-aula 5


     

    Módulo III - Semana 2 - Vídeo-aula 5
    Prof. Ana Maria Klein / Solon Viola

         Entrevista com Prof. Solon Viola sobre representação social do DH no Brasil


         A representação dos direitos humanos é muito recente no Brasil, e ainda não se enraizou.
         As mídias vincularam que os direitos humanos significaria considerar a defesa de bandido, a mídia buscou preconceitos históricos da sociedade brasileira, buscou refazer uma cultura tradicional de desrespeito do outro, do não reconhecimento do outro, uma herança do desprezo do pobre, uma herança do desprezo daquele que não tem privilégios.


         https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNlxn5zJGHTx4MAlzwIqAVxlNa4cRvagMd1DHOwSWtBhLp82Pe8edVeXz87FC3eL0gN_w0AIQBNSVb01w3xOYLEwc1HNoNWwQL4PVv9rgwHUMQzhPnrKReL22FFpKZvBkB0YAajnbpiAk/s1600/549260_379370925431239_310559118979087_1168084_1732580519_n.jpg



    Módulo III Convivência Democrática Vídeo-aula 4

    Módulo III - Semana I - Vídeo-aula 4
    Prof. Mário Nunes

    A convivência Democrática na ótica dos estudos culturais

         Os estudos culturais contribuem para as análises dos processos de regulação e produção de sujeitos na sociedade e, particularmente nas escolas. Sua recusa em desvincunlar a política do poder do processo de formação em qualquer âmbito social, faz com que os estudos culturais reforcem a ideia de que a educação não pode ignorar as difíceis questões das relações entre cultura, estado, mercado e sociedade civil; que definem os significados e as metas da formação na educação.
         Na era da globalização, da mídia, e da proliferação das imagens, como e porquê estudar a cultura, nos interessa também entender os estudos culturais como campo de pesquisa e de intervenção política.
         Os estudos culturais enfatizam a importância de situar objetos particulares em contextos materiais específicos para análise das complexidades das relações sociais em que se inserem.
         Como projeto político, os estudos culturais não pretendem ser imparciais ou neutros; sua proposta constituinte é tomar partido dos grupos desprivilegiados nas relações de poder e em sua luta pela significação. Estão sempre do lado dos mais fracos nas relações sociais, suas análises tencionam funcionar como forma de intervenção social, ou seja, os estudos culturais recusam desvincular a política do poder do processo que define as experiências que são ditas como as que valem, e dos modos de ser que são tidos como corretos.
         Por conta disso, suas análises visam contribuir para o desenvolvimento de uma cultura pública e de uma sociedade democrática, ou seja, o reconhecimento das diferenças culturais e a distribuição de renda.
         Para os autores dos estudos culturais, da mesma forma que ocorrem tranformações culturais globais, a vida das pessoas também é afetada pelos meios de comunicação.
         A penetração de apelos e imagens nos lares, a constituição de outras formas de explicação do real, a picnolepsia gerada por imagens mais rápidas que a nossa capacidade de percebê-las influiu no modo de pensar e agir; basta perceber como as pessoas vivem interconectadas.
         Os jovens de hoje são capazes de conversar com várias pessoas ao mesmo tempo no mesmo momento em que trabalham, que estudam.
         Há também questões em torno da formação das nossa identidades, ela se d´culturalmente, ou seja, passa por uma escolha pessoal, mas inescapavelmente passa pela ação que estabelecemos com as normas, instituições, atividades, estruturas sociais em que vivemos. Assim, o sujeito pode escolher ser professor, mas será um sujeito professor a partir das relações que estabelecer com as instituições que lhe confirirá o sentido de sua prática, e de suas crenças.


        O vídeo abaixo demonstra claramente o quanto o mundo globalizado, por meio das novas tecnologias atravessam fronteiras em escala mundial e conecta todos os povos através de uma propaganda que exalta a cultura americana e o consumo da marca de refrigerantes coca-cola. Essa é uma forma de comunicação muito ampla que atinge todos os lugares, empresas, classe sociais e diversas culturas.


    Módulo III Convivência Democrática Vídeo-aula 3

    Módulo III - Semana I - Vídeo-aula 3
    Prof. Mário Nunes

         A Globalização e o impacto sobre as culturas



     

    Eu Etiqueta (Carlos Drummond de Andrade)


    Em minha calça está grudado um nome
    Que não é meu de batismo ou de cartório
    Um nome… estranho.
    Meu blusão traz lembrete de bebida
    Que jamais pus na boca, nessa vida,
    Em minha camiseta, a marca de cigarro
    Que não fumo, até hoje não fumei.
    Minhas meias falam de produtos
    Que nunca experimentei
    Mas são comunicados a meus pés.
    Meu tênis é proclama colorido
    De alguma coisa não provada
    Por este provador de longa idade.
    Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
    Minha gravata e cinto e escova e pente,
    Meu copo, minha xícara,
    Minha toalha de banho e sabonete,
    Meu isso, meu aquilo.
    Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
    São mensagens,
    Letras falantes,
    Gritos visuais,
    Ordens de uso, abuso, reincidências.
    Costume, hábito, permência,
    Indispensabilidade,
    E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
    Escravo da matéria anunciada.
    Estou, estou na moda.
    É doce estar na moda, ainda que estar na moda
    Seja negar minha identidade,
    Trocá-la por mil, açambarcando
    Todas as marcas registradas,
    Todos os logotipos do mercado.
    Com que inocência demito-me de ser
    Com que inocência demito-me de ser
    Eu que antes era e me sabia
    Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
    Ser pensante sentinte e solitário
    Com outros seres diversos e conscientes
    De sua humana, invencível condição.
    Agora sou anúncio
    Ora vulgar ora bizarro.
    Em língua nacional ou em qualquer língua
    (Qualquer principalmente.)
    E nisto me comprazo, tiro glória
    De minha anulação.
    Não sou – vê lá – anúncio contratado.
    Eu é que mimosamente pago
    Para anunciar, para vender
    Em bares festas praias pérgulas piscinas,
    E bem à vista exibo esta etiqueta
    Global no corpo que desiste
    De ser veste e sandália de uma essência
    Tão viva, independente,
    Que moda ou suborno algum a compromete.
    Onde terei jogado fora
    Meu gosto e capacidade de escolher,
    Minhas idiossincrasias tão pessoais,
    Tão minhas que no rosto se espelhavam
    E cada gesto, cada olhar
    Cada vinco da roupa
    Resumia uma estética.
    Hoje, sou costurado,
    Sou tecido,
    Sou gravado de forma universal,
    Saio da estamparia, não de casa,
    Da vitrine me tiram, recolocam,
    Objeto pulsante mas objeto
    Que se oferece como signo dos outros
    Objetos estáticos, tarifados.
    Por me ostentar assim, tão orgulhoso
    De ser não eu, mas artigo industrial,
    Peço que meu nome retifiquem.
    Já não me convém o título de homem.
    Meu nome novo é Coisa.
    Eu sou a Coisa, coisamente.!

    Bibliografia: DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. Antologia Poética. São Paulo. Record: 2001





    Módulo III Direitos Humanos Vídeo-aula 2

    Módulo III - Semana 1 - Vídeo-aula 2
    Prof. Solon Viola

         Direitos Humanos na América Latina e no Brasil

         A chegada dos direitos humanos na América Latina é tardia e chega sem, fundalmentalmente, sem usar o nome dos Direitos Humanos.
         A sociedade Latino Americana não é feita para ela mesma, é feita para os colonizadores, e aqui se constitui uma aristocracia que tem privilégios, os escravos eram tratados como instrumentos, sem direito algum, sem direito à condição humana.
          A chegada dos Direitos Humanos no Brasil não se vincula à expressão Direitos Humanos, é uma negação ao privilégio do outro, pois sendo esse privilégio para poucos, a maioria se recusa a aceitar e começa as rebeliões dos escravos, a fuga dos povos indígenas do interior, procurando livrar-se do homem branco.
         A população busca garantir seus direitos através de movimentos como o exemplo de Canudos, Muques ou no Contestado.
         No início do século passado as reinvindicaçõs que eram feitas na cidade, como luta por salários dignos, luta por direito de sindicalização, de organização partidária, lutas por descanso semanal, férias remunerada, jornada de trabalho, não recebiam o nome de Direitos Humanos, eram tratados como arruaça, anarquia.
         A sociedade brasileira clamava por "direitos", mas sem chama-los de Direitos Humanos.
         É interrompido de forma brutal, se rasga a Constituição, e inícia um tempo de negação absoluta, de tudo aquilo que a sociedade brasileira havia conquistado.
         É um tempo de trrror, e um terror vindo do estado brasileiro, que tortura, assassina, que prende sem mandato, que exila, que persegue, que sensura meios de comunicação, que interfere na vida das universidades, que caça os estudantes, é um tempo que a sociedade brasileira não pode apagar da sua memória.
          Pequenos grupos começam se organizar e constituem as comissões de justiça e paz, esses grupos são formados por intelectuais, professores universitários, jovens estudantes e senhoras da aristocracia. Esse grupo começa a contar a sociedade brasileira e contar ao mundo o que acontece nos porões das delegacias de polícia, de algumas unidades das forças armadas.
         A sociedade começa a se refazer e lutar pela liberdade, pelos direitos civis e políticos, e a recuperação dos pressupostos da igualdade, por condição digna de vida, ao mundo sem censura, ao mundo das artes, ao mundo de mídia sem censura, ao direito de manifestar pensamento, de construir organizações, de pensar e manifestar livremente o que se pensa. A luta pela anistia, o direito de retorno daqueles que foram obrigados a sairem do país.
        Outros movimentos se incorporam ao de luta pelos direitos civis e políticos, como os movimentos que denunciam a tortura, crimes contra a humanidade, a luta por uma constituinte soberana e por eleições diretas.
         O Brasil  tem feito construções de direitos civis e direitos econômicos, mas muito lentamente e precisam que a escola se incorpore a esse processo, para que os os estudantes e professores se descubram sujeito de direitos e  a partir daí possam construir uma cidadnia de participação que garanta que nunca mais aconteçam crimes, que a sociedade brasileira, a sociedade latino-americana viveu ao longo dos anos 60 e 70.




    Abaixo segue um vídeo de Caetano Veloso cantando a música Alegria, Alegria, artista censurado durante a ditadura militar.




    Abaixo segue outra canção que marca a história da ditadura militar no Brasil.


                “Pra não dizer que não falei de flores.”
                 Autor: Geraldo Vandré

    Caminhando e cantando e seguindo a canção
    Somos todos iguais braços dados ou não
    Nas escolas nas ruas, campos, construções
    Caminhando e cantando e seguindo a canção
    Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
    Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
    Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
    Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
    Pelos campos há fome em grandes plantações
    Pelas ruas marchando indecisos cordões
    Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
    E acreditam nas flores vencendo o canhão
    Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
    Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
    Há soldados armados, amados ou não
    Quase todos perdidos de armas na mão
    Nos quartéis lhes ensinam antigas lições
    De morrer pela pátria e viver sem razão
    Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
    Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
    Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
    Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
    Nas escolas, nas ruas, campos, construções
    Somos todos soldados, armados ou não
    Caminhando e cantando e seguindo a canção
    Somos todos iguais braços dados ou não
    Os amores na mente, as flores no chão
    A certeza na frente, a história na mão
    Caminhando e cantando e seguindo a canção
    Aprendendo e ensinando uma nova lição
    Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
    Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
    Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
    Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

        




    Módulo III Direitos Humanos Vídeo-aula 1

    Módulo III - Semana1 - Vídeo-aula 1
    Prof. Solon Viola

        Contexto Histórico dos Direitos Humanos
         
        Construção histórica dos Direitos Humanos
       
     

         Abaixo segue um vídeo que retrata o terror vivido na 2ª Guerra mundial.